sábado, 7 de junho de 2008

Campanhas políticas online

Fonte: ÉPOCA
Original: É como proibir a chuva

Hoje, são vendidos no Brasil mais computadores que televisores. De acordo com o IBGE, cerca de 49 milhões de pessoas acessam a internet. É impossível tentar isolar as campanhas eleitorais desse avanço. A tendência é que a campanha feita com panfletos e comícios seja substituída pela propaganda on-line. Colocar um dique para limitar a velocidade dessa evolução seria como proibir a chuva de cair.
Leia mais no artigo original.

Como fazer dinheiro com conteúdo gratuito na Internet

Fonte: WIRED
Original:
Make Money Around Free Content
Ao ser questionado sobre o que é um "Modelo de Negócios baseado em Mídia", Fred Wilson do Blog "A VC" de Venture Capital, respondeu:

"Muitas aplicações de Internet serão monetizadas com algum tipo de modelo de negócios baseado em mídia. Não pense em banners quando eu digo isso. Pense que há várias maneiras pela qual a audiência ao seu site pode gerar remuneração por parte das empresas e pessoas que querem aquela atenção."

A teoria da Cauda Longa, de Chris Anderson, editor-chefe da revista americana de tecnologia WIRED, mostra que com a Internet os nichos e a especificidade passam a ser atingíveis pela publicidade. Ferramentas como o Google AdSense agrupam anunciantes pequenos e grandes, com focos específicos de audiência, e distribuem seus anúncios em sites de qualquer tamanho, diretamente nas páginas que tenham o conteúdo e audiência (por perfil e até por localização) exatos que o anunciante busca.

Esse é ponto central do GRÁTIS, ao menos em sua forma online.

Quando as pessoas pensam "modelo de negócios baseado em mídia", elas usualmente pensam em anúncios. Essa é uma grande parte do negócio, mas ele vai mais além.

Esta é a minha lista dos modelos de renda da indústria da mídia, todos baseados em conteúdo gratuito ou semi-gratuito:

  • anúncios tipo CPM ("custo por mil exibições"; banners online e anúncios em mídia impressa, TV e rádio)
  • anúncios tipo CPC ("custo por clique"; como os anúncios do Google Adsense e Adwords)
  • CPT ("custo por transação"; você paga apenas se o cliente trazido pelo anúncio se tornar um cliente pago. Aqui está um exemplo.)
  • Contatos (você paga por contatos qualificados que são clientes potenciais)
  • Autoresponder Memberships (pessoas pagam por emails; veja o vídeo)
  • Assinaturas
  • Afiliações e comissões (Amazon, Submarino, Produtos + Clickbank)
  • Aluguel de listas de assinantes
  • Venda de informação (dados sobre usuários e estatísticas)
  • Licensa de marca (pessoas pagam para usar a nossa marca e endôsso)
  • Licensa de conteúdo
  • Incentivo para os usuários criarem conteúdo gratuitamente, aplicando uma das formas acima para monetizar os acessos. (Como o Digg.com ou o Reddit da Wired)
  • Upgrade de serviços ou conteúdo
  • Formas alternativas (PDF; impressão; etc.)
  • Serviços customizados
  • Eventos ao vivo
  • Souvenirs e Merchandise
  • Custo por instalação
  • E-commerce
  • Patrocínios (publicidade baseada em período de tempo, e não em número de impressões ou cliques)
  • Listagens (receita por listar coisas como empregos, eventos, etc. no site)
  • API Fees (receita de terceiros para acessarem funções de seu site)
  • e outras (ver artigo original)


TRADUÇÃO LIVRE
do artigo original da WIRED:
Make Money Around Free Content

Artigos recomendados:

Matéria de capa da WIRED: Free! Why $0.00 Is the Future of Business

Entrevista com Chris Anderson, editor-chefe da Wired, sobre Cauda Longa

Alguém já está pensando em como tornar grátis o seu negócio

Fonte: TECNEIRA
Original:
Alguém já está pensando em como tornar grátis o seu negócio
Chris Anderson, editor-chefe da revista Wired e autor do best-seller “A Cauda Longa” é o principal evangelizador de uma transformação inédita da economia mundial. “Neste momento, alguém já está olhando para o seu negócio e pensando em como torná-lo gratuito”, disse ele em uma palestra para executivos realizada na tarde de hoje em São Páulo no Fórum Mundial de Marketing e Vendas. “Grátis será o único preço viável”.

Lojas online se encarregam de catalogar e dar visibilidade por meio de recomendações dos próprios usuários a uma imensidão de produtos que antes não tinham espaço nos canais de venda tradicionais por serem pouco populares. Mas juntos eles vendem mais que hits e blockbusters. É o fenômeno da Cauda Longa, explicado por Anderson em seu primeiro livro.

Isso levou a uma oferta inédita e muitas vezes gratuita. Quando foi a última vez que você pagou para ter acesso a um conteúdo na internet? Digg, YouTube, Google, Yahoo, contas de email com espaços ilimitados. A rede já é profundamente marcada pela cultura da gratuidade para o consumidor final. A saída para as empresas é buscar a propaganda para pagar seus custos. E essa nova lógica fez com que o mercado online explodisse. “Se a internet fosse um país, seria a quarta economia do mundo”, diz Anderson.

Com a reputação alcançada como editor-chefe de uma das revistas mais antenadas da atualidade e com base nas pesquisas que conduz sobre os rumos da nova economia, desde já decreta: “A próxima geração espera que o que esteja online seja grátis. E eles esperam que tudo esteja online”.
Leia mais no artigo original.

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WIRED: Make Money Around Free Content