sexta-feira, 25 de abril de 2008

Recessão? Que recessão?

Fonte: Forbes.com
Original: Google Isn't The Only One

Recession? What recession? Essa era a atitude de muitos executivos que anunciam em Internet, durante a conferência "Ad:Tech", realizada no meio de abril em São Francisco, EUA.

Apesar do desaquecimento econômico americano atingir a publicidade em revistas, jornais e televisão, ela está favorecendo o setor digital da publicidade, enquanto as companhias passam a dirirgir seus dólares para anúncios na Internet.

Muitos dos grandes anunciantes estão abraçando a publicidade na Web. A General Motors anunciou recentemente que irá gastar US$ 1,5 bilhões - metade do seu orçamento publicitário anual - online.

Kimberly-Clark, dona das marcas Kleenex e Huggies, aumentou as suas despesas de publicidade na Internet de 10% (ano passado) para 26% do seu orçamento de marketing.

Provando que a tendência é real, o Google, empresa com maior faturamento em publicidade online do mundo, relatou que os ganhos no primeiro trimestre do ano superaram as estimativas de Wall Street e sossegaram eventuais preocupações sobre seu crescimento.

A razão está no fato da publicidade digital se sair bem quando os tempos são duros: é mais fácil medir o sucesso de uma campanha na Web - e ajustá-la rapidamente se preciso - do que em anúncios televisivos ou impressos.

Na Internet, os anunciantes podem contar o número de vezes que os consumidores viram ou clicaram em seus anúncios, com uma noção real do que está ou não funcionando na campanha.

Além disso, os investimentos em publicidade na Web estão crescendo muito mais rápido que aqueles na mídia tradicional. Nos EUA, segundo Jon Swallen, pesquisador da TNS Media Intelligence, "a Internet continuará a ganhar fatias do mercado, principalmente às custas dos jornais. (...) Nossas projeções indicam que em 2008 a TV e revistas devem manter suas participações, enquanto a Internet deverá ultrapassar o rádio nos EUA em 2008".

Nos Estados Unidos a fatia de mercado da Internet foi a que mais cresce de 2006 para 2007, de 7,1 para 8%, enquanto a televisão aumentou pouco, de 44,0 para 44,1% e os jornais e rádio caíram de 18,2 para 17,2% e de 7,3 para 7,0% respectivamente. Fonte: Reuters